Esta semana os servidores da STTrans assistiram a queda de um dos mais procurados terroristas do mundo, Osama Bin Laden, um dos membros sauditas da próspera família Bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista famosa pelos ataques de "11 de setembro nos EUA e muitos outros contra alvos civis e militares. Mas eis que fica o pensamento: Em meio a tantas articulações políticomilitares será que o único terrorista nesses quase dez anos foi apenas o Bin Laden?
Depois de quase uma década de caça ao terrorista, os Estados Unidos, finalmente, eliminaram seu inimigo número 1. O terrorista foi executado por soldados norte-americanos em sua casa, no Paquistão, após uma investida em torno dás 3h da manhã (horário de Brasília). Sua morte é, sem dúvida, um progresso na guerra contra “um” tipo de terrorismo. Digo “um”, pois quando se fala em terrorismo é preciso estar ciente de que esse termo abrange muito mais do que intrigas políticas e religiosas, senão vejamos uma definição: “Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território”. As mais famosas organizações terroristas do século XX, dizem, foram as Brigadas Vermelhas na Itália, O IRA (Exército Republicano Irlandês), a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), a Ku Klux Klan, a Jihad Islâmica, Abu Nidhal, o ETA, e finalmente, a al-Qaeda.
O 11 de Setembro despertou na comunidade internacional o interesse e a preocupação dos males que certas atitudes individuais e de pequenos grupos poderiam trazer à sociedade mundial. Inicialmente com características de fanatismo religioso, o terrorismo assumiu um novo aspecto, o políticosocial, isto, em resposta às atitudes tomadas por grandes nações, onde aqui, é importante destacar as praticadas pelos Estados Unidos da América que, por trás de um argumento de desenvolvimento econômico igualitário dos países de primeiro mundo, insistem em definir outros, inclusive o nosso Brasil, como sendo de terceiro mundo, por questões de fundo monetário. Os EUA, a Inglaterra e a França que pronunciam serem contra atos terroristas, eles mesmos praticam atos de violência que se alastram pelo mundo, não dos “homensbomba”, mas da manipulação da economia mundial, da descriminação estrangeira, da poluição desenfreada, dentre outros. Outro ponto a ser considerado é de alguns governos terem ligações comprovadas com grupos terroristas, que incluem financiamento ou apoio logístico, como o fornecimento de armas e explosivos e de locais de abrigo e treino. São os casos, entre outros, do Iêmen, da Líbia, e dos países que apoiaram o regime Talibã, no Afeganistão, mas também dos próprios EUA e outros países ocidentais. O Brasil, por sua vez, é um país engajado no regime antiterrorista colaborando ativamente em vários cenários como a ONU, a OEA e o Mercosul.
O terrorismo contemporâneo é caracterizado pela descentralização de suas atividades, de seus membros e de seus ideais. Com esse novo perfil a comunidade internacional deve ter mais atitude cooperativa e redefinir o que é, e quem realmente pratica o terrorismo, de um único individuo à um continente.
Por: Onézimo Félix (Ascom)
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